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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

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DEPRESSÃO – Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento


A depressão, também chamada de transtorno depressivo major ou depressão unipolar, é uma doença psiquiátrica capaz de causar inúmeros sintomas psicológicos e físicos. Seu sintoma mais conhecido é uma profunda e prolongada tristeza, o que não significa que toda tristeza esteja relacionada necessariamente a um quadro de depressão.

A maioria dos adultos com transtorno depressivo nunca chega a ser avaliado por um psiquiatra, já que muitas vezes seus sintomas não são devidamente reconhecidos. Esta confusão ocorre até mesmo entre médicos não habituados a lidar com problemas relacionados à saúde mental. Estudos mostram que mais da metade dos pacientes com depressão atendidos por clínicos gerais por apresentarem sintomas físicos da depressão, como dores, insônia ou cansaço crônico, acabam não sendo reconhecidos como tal. O diagnóstico correto acaba surgindo apenas após meses ou anos de sintomas e várias consultas a médicos diferentes.

O que é depressão?

O transtorno depressivo major é uma doença psiquiátrica crônica, extremamente comum, caracterizada por uma alteração do humor do paciente, que deixa-o triste além do normal, desanimado, sem energia, com baixa autoestima e com dificuldade de lidar com sua vida pessoal e profissional.

A depressão foi uma doença muito mal compreendida durante décadas, o que levou a interpretações equivocadas sobre as suas causas e sintomas, provocando uma estigmatização dos seus portadores. Até hoje é comum encontrarmos pessoas deprimidas que não aceitam o seu diagnóstico ou familiares/amigos que tratam o paciente deprimido como alguém mentalmente fraco, incapaz de superar as dificuldades da vida. Não se deve tratar o paciente deprimido como alguém simplesmente triste, incapaz de reagir.

Mais do que apenas um ataque de tristeza, a depressão não é uma fraqueza ou falta de disciplina, nem é algo que o paciente possa simplesmente resolver apenas com a vontade própria. Para o deprimido, deixar de estar triste não é que nem o fumante que pretende parar com o cigarro; não é uma questão de tomar a decisão e manter-se fiel a ela. A depressão é uma doença crônica que geralmente requer tratamento a longo prazo, como são o diabetes ou a hipertensão. Assim como ninguém deixa de ser diabético apenas com a força de vontade e pensamento positivo, a depressão também precisa de ajuda médica para ser controlada.

O transtorno depressivo pode surgir em qualquer fase da vida, desde a infância até a terceira idade. É uma doença tão comum que estima-se que 12% dos homens e até 25% das mulheres apresentarão algum grau de depressão ao longo de suas vidas. Esse distúrbio é duas vezes mais comum em mulheres do que homens e é mais comum em adultos jovens do que em idosos.

Diferenças entre tristeza e depressão

O termo deprimido é muitas vezes usado como sinônimo de triste. Tristeza e depressão são coisas diferentes. Na verdade, a tristeza costuma ser um dos sintomas da depressão, mas só ela não basta para o seu diagnóstico.

A tristeza é uma reação normal e esperada para muitas situações, como a morte de um ente querido, o fim de um relacionamento amoroso, perda do emprego, etc. É completamente normal o indivíduo passar alguns dias ou semanas tristes após situações de perda. Isto não é considerado um transtorno depressivo major.

Para ser depressão o quadro de tristeza tem que ser prolongado e acima do normal, sendo suficiente para interferir nas atividades diárias da pessoa, reduzindo a capacidade de cuidar de si mesmo, atrapalhando relacionamentos, prejudicando suas atribuições profissionais, etc. Se você perde um parente e sente-se triste por semanas, isso é normal. Mas se esta tristeza for tão intensa que semanas após a perda você ainda não conseguiu retomar a sua vida em questões básicas, como trabalhar, manter higiene pessoal, cuidar da casa, isso pode ser depressão.

Na tristeza, o indivíduo costuma apresentar períodos de melhora ao longo do dia, conseguindo esquecer por momentos a causa da sua tristeza, como, por exemplo, durante a visita de uma pessoa querida. Na depressão, o sentimento é contínuo e não alivia com a ajuda de outros. A depressão costuma também provocar um sentimento de culpa, mas sem motivo aparente. O deprimido sente uma pesada culpa, mas não sabe explicar bem o porquê.

É bom salientar que o paciente deprimido nem sempre apresenta para os amigos e família aquele clássico comportamento de tristeza excessiva. O transtorno depressivo pode ser mais sutil, manifestando-se como perda do interesse em atividades que antes eram prazerosas, ausência de planos para o futuro, alterações do padrão do sono, isolamento social ou baixa autoestima. Para estar deprimido não é preciso passar o dia inteiro na cama chorando.

A tristeza sempre tem uma causa, a depressão não. Obviamente, o falecimento de uma pessoa próxima pode desencadear um transtorno depressivo, mas nem sempre situações tristes precisam ocorrer para o indivíduo iniciar um quadro de depressão.

Causas da depressão

Assim como acontece em diversas doenças psiquiátricas, não existe uma causa única para a depressão. A doença parece ser provocada pela interação de diversos fatores, sejam eles físicos ou psicológicos.

1- FATORES ORGÂNICOS RESPONSÁVEIS PELA DEPRESSÃO

A depressão não surge apenas por problemas emocionais ou psicológicos. Já foram reconhecidas vários fatores de risco e causas orgânica para o transtorno depressivo major.

1.1 – Genética

Pessoas que possuem familiares com depressão apresentam um maior risco de também desenvolverem a doença, indicando que existe uma vulnerabilidade à depressão que pode ser herdada geneticamente. Na verdade, ter familiares próximos com outras doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico, distúrbios afetivo ou até mesmo alcoolismo, também são fatores de risco para depressão.

Apesar de intensos estudos na área, ainda não se conseguiu identificar os genes responsáveis pela vulnerabilidade à depressão.

Apesar da herança genética ser aparentemente um fator importante, ela sozinha não é suficiente para desencadear a doença. Isso é facilmente comprovado através de estudos de irmãos gêmeos idênticos, onde se viu que há concordância em apenas 40% dos casos. Portanto, outros fatores além da genética são necessários para que o transtorno depressivo surja.

1.2 – Neurotransmissores

O cérebro humano é uma estrutura altamente complexa, cujo funcionamento depende de centenas de mediadores químicos. Sabemos hoje que boa parte das doenças psiquiátricas estão relacionadas a pelo menos 5 destes neurotransmissores: noradrenalina, serotonina, dopamina, ácido gama aminobutírico (GABA) e acetilcolina.

A abundância ou a falta de alguns destes neurotransmissores em certas partes do cérebro podem desencadear graves distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Exemplos: uma falta de dopamina em determinadas áreas da base do cérebro provoca a doença de Parkinson (leia: DOENÇA DE PARKINSON | Sintomas e tratamento). Já a doença de Alzheimer parece estar relacionada com níveis baixos de acetilcolina no cérebro (leia: MAL DE ALZHEIMER | Sintomas e diagnóstico).

A depressão tem origem no funcionamento anormal de alguns destes neurotransmissores, como a dopamina, serotonina, noradrenalina e GABA. Dentre estes, a serotonina parece ter o papel mais relevante, estando habitualmente em níveis reduzidos nos pacientes com depressão.

1.3 – Uso de drogas ou álcool

As doenças que causam dependência também estão sob a influência destes neurotransmissores citados acima. Drogas e álcool exercem seus efeitos através do aumento da liberação de dopamina no cérebro, o que provoca euforia e uma sensação agradável. O problema é que o uso repetido de drogas ou álcool dessensibiliza o sistema da dopamina, fazendo com que o mesmo se acostume com a presença destas substâncias. Por isso, pessoas viciadas precisam cada vez de mais drogas ou álcool para atingirem o mesmo grau de satisfação, podendo deixá-las deprimidas quando estão fora do efeito destas substâncias. O cérebro se acostuma a viver com níveis cada vez mais elevados de neurotransmissores estimulantes, fazendo com que os níveis normais passem a ser insuficientes para controlar o humor do indivíduo.

1.4 – Alterações do cérebro

Além da redução da concentração de neurotransmissores, pacientes com transtorno depressivo crônica também apresentam alterações na anatomia do cérebro, como reduções de volume do lobo frontal e do hipocampo.

Estudos de neuroimagem também evidenciam alterações no funcionamento de várias áreas do cérebro em pessoas com depressão. Pesquisadores descobriram uma área do córtex pré-frontal com uma atividade anormalmente diminuída em pacientes com esse distúrbio. Esta região está relacionada com a resposta emocional e tem conexões generalizados com outras áreas do cérebro responsáveis pela regulação de neurotransmissores associados ao humor, como noradrenalina, dopamina e serotonina.

1.5 – Doenças cerebrais

É cada vez mais aceita a relação entre o acidente vascular cerebral (AVC) e o surgimento da depressão. Sabemos hoje que a depressão que surge após um AVC não é provocada somente por abalos psicológicos devido às consequências perceptíveis do AVC, como sequelas motoras ou da fala. A própria lesão direta do cérebro pelo derrame cerebral aumenta o risco do surgimento da depressão, mesmo que as consequências do AVC não tenham grande efeito psicológico no paciente (leia: AVC ? Acidente Vascular Cerebral ? Causas e Sintomas).

Além do AVC, várias outras doenças neurológicas aumentam o risco de depressão, entre elas, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla (leia: ESCLEROSE MÚLTIPLA | Sintomas e tratamento), epilepsias (leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA | Sintomas e tratamento), tumores do cérebro (leia: SINTOMAS DE TUMOR CEREBRAL) e traumatismos cranianos.

1.6 – Doenças crônicas

Pacientes portadores de doenças crônicas também estão mais vulneráveis ao aparecimento do transtorno depressivo. As mais comuns são: diabetes, doenças cardíacas, hipotireoidismo, AIDS, cirrose, doença inflamatória intestinal, lúpus, artrite reumatoide, fibromialgia, entre outras.

2- FATORES PSICOLÓGICOS ASSOCIADOS À DEPRESSÃO

Estresses emocionais são um importante gatilho para o aparecimento da depressão. Muitas vezes, um evento traumático é fator que falta para um indivíduo susceptível desenvolver um processo depressivo.

2.1 – Traumas na infância

Traumas adquiridos na infância são um importante fator de risco para o desenvolvimento da depressão. Entre os traumas estão abusos, ausência do pai, falecimento de um ente próximo, agressões ou falta de afetividade por parte dos pais.

Relações problemáticas com pais, irmãos e colegas são comuns em crianças e adolescentes com depressão. Adultos depressivos também frequentemente relatam pouco envolvimento paterno e superproteção materna durante a primeira infância.

Crianças que sofreram bullying também estão sob maior risco de se tornarem depressivas.

2.2 – Estresses emocionais

Embora o transtorno depressivo possa surgir sem quaisquer fator emocional precipitante, estresses e perdas pessoais certamente aumentam o risco. Perdas de pessoas amadas são fatores de risco importantes nos indivíduos mais jovens. Nos idosos com longos casamentos, a perda do esposo ou da esposa também costuma ser um evento desencadeador de depressão.

Dor crônica, doença crônica, incapacidade e doenças que deixam sequelas também podem levar à depressão.

Isolamento social, excesso de críticas e cobranças por parte da família, dificuldade econômica persistente, separação matrimonial ou baixa autoestima também são fatores comuns.

Ter contato próximo e frequente com alguém deprimido também aumenta o risco de depressão.

2.3 – Depressão pós-parto

A depressão pós-parto é uma espécie de transtorno depressivo que algumas mulheres desenvolvem depois de dar a luz. A maioria das mulheres com depressão pós-parto começa a apresentar sintomas no primeiro mês de vida do bebê, mas algumas demoram  até 12 meses para desenvolver o quadro depressivo. Cerca de 10% das mães sofrem de depressão pós-parto.

No primeiros 2 ou 3 dias após ter um bebê, muitas mulheres costumam apresentar um tipo leve de depressão pós-parto, chamada tristeza pós-parto ou melancolia pós-parto. Este quadro acomete até 80% das mães e se caracteriza por mau humor, irritação, dificuldades de concentração, insônia e crises de choro.

A melancolia pós-parto ocorre por alterações hormonais que surgem com o término da gravidez e por estresses psicológicos causados pela responsabilidade de cuidar de um recém-nascido, associado ao cansaço físico que a tarefa provoca. Na maioria dos casos, a tristeza pós-parto desaparece em 2 ou 3 semanas.

A depressão pós-parto é um quadro mais importante que a melancolia pós-parto, durando mais tempo e apresentando sintomas mais severos. Mulheres com histórico de depressão estão mais propensas a ter depressão pós-parto do que mulheres que nunca foram deprimidas.

Mulheres com depressão pós-parto costumam não conseguir dormir, mesmo quando seus bebês dormem. Além disso apresentam-se muito irritadas, incapazes de cuidar do bebê, com grave sentimento de culpa e com sentimento de não ter laços afetivos com o novo filho.

A depressão pós-parto pode levar a mãe a ter pensamentos de ferir a si e ao bebê, na maioria dos casos, porém, a mãe consegue reconhecer o absurdo da ideia, tendo capacidade de controlar este estranho pensamento.

A depressão pós-parto pode desaparecer espontaneamente, porém, a ajuda médica é importante, porque em alguns casos o transtorno depressivo não melhora com o tempo e há riscos da mãe infligir danos ao filho.

Sintomas da depressão

O transtorno depressivo é uma doença que pode se manifestar de diversas maneiras. A forma mais comum é o chamado transtorno depressivo major, também conhecido como depressão maior. Outro forma bastante comum é a depressão crônica, que recebe o nome de distimia. Outros tipos de depressão que podem ocorrer são o distúrbio bipolar, depressão sazonal, depressão reativa, depressão atípica, depressão pós-parto e depressão minor.

A depressão major costuma apresentar pelo menos cinco dos nove sintomas listados abaixo, sendo um deles obrigatoriamente a tristeza ou a perda do interesse nas atividades diárias.

1- Tristeza na maior parte do dia, particularmente na manhã.
2- Perda do interesse pelas atividades do dia a dia.
3- Alterações significativas do apetite ou do peso (pode ser aumento ou redução).
4- Insônia ou sono excessivo.
5- Agitação ou letargia.
6- Fadiga ou falta de energia persistente.
7- Sentimentos de inutilidade ou culpa.
8- Incapacidade de concentração e indecisão.
9- Pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio.

Para que sejam considerados um critério de transtorno depressivo major, os sintomas listados acima devem ser diários e devem estar presentes por mais de 2 semanas consecutivas.

Explicamos com mais detalhes os sintomas da depressão major, da distimia e da depressão reativa em uma artigo à parte, que pode ser acessado através do seguinte link: SINTOMAS DA DEPRESSÃO.

Diagnóstico da depressão

O diagnóstico da depressão é feito preferencialmente pelo médico psiquiatra e é baseado nos sintomas, na duração e nos efeitos globais que os mesmos causam na vida do paciente. Não há atualmente nenhum exame laboratorial ou de imagem que identifique a depressão, embora alguns testes de sangue possam ser feitos para descartar outras doenças com sintomas semelhantes, como o hipotireoidismo, por exemplo (leia: SINTOMAS DO HIPOTIREOIDISMO).

O diagnóstico de depressão major exige que os sintomas sejam graves o suficiente para interferir nas atividades diárias do paciente e na capacidade de cuidar de si mesmo, manter relacionamentos, participar de atividades de trabalho, etc. O diagnóstico também requer que os sintomas estejam ocorrendo diariamente durante pelo menos duas semanas.

Após o diagnóstico é importante tentar identificar pensamentos suicidas, para que o tratamento adequado seja instituído o mais rápido possível.

Tratamento da depressão

O tratamento inicial da depressão major deve incluir medicamentos antidepressivos e psicoterapia, que pode ser feita com psiquiatra ou psicólogo.

Estudos mostram que o tratamento combinado (medicamentos + psicoterapia) é mais efetivo que a tratamento isolado com apenas uma das duas opções. A psicoterapia e os medicamentos antidepressivos são igualmente eficazes, mas a psicoterapia tem um efeito mais relevante a longo prazo, pois ela ajuda o paciente a desenvolver novas formas enfrentamento dos sintomas, bem como uma maior capacidade de racionalizar e se adaptar aos problemas da vida.

Medicamentos antidepressivos

Existem dezenas de fármacos com ação antidepressiva no mercado. Atualmente, as classes mais usadas são:

  • Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS ou SSRI) – Ex: Citalopram, Escitalopram, Fluoxetina, Paroxetina e Sertralina (leia: ANTIDEPRESSIVOS – Escitalopram, Fluoxetina, Sertralina?).
  • Inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN ou SNRI) – Ex: Venlafaxina, Duloxetina, Milnaciprano e Desvenlafaxina.
  • Antidepressivos atípicos – Ex: Mirtazapina, Bupropiona, Trazodona e Nefazodona.

Os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) e os antidepressivos tricíclicos (ex: seleginina, amitriptilina, nortriptilina e imipramina), são fármacos mais antigos, que são atualmente pouco utilizados no tratamento da depressão por apresentarem muitos efeitos colaterais.

Habitualmente, os médicos iniciam o tratamento da depressão com um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS ou SSRI), por ser esta uma classe de antidepressivos segura e com baixa taxa de efeitos colaterais. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN ou SNRI) também são uma boa alternativa para o início do tratamento.

Não existe uma receita pronta que possa ser aplicada para todos os pacientes com depressão. O medicamento a ser escolhido depende das características clínicas e das condições financeiras do indivíduo. Por exemplo, se o paciente, além da depressão, tem dificuldade pra dormir, fármacos que provocam sonolência, tais como a mirtazapina, podem ser a melhor escolha.

Os antidepressivos podem demorar para atingir o seu efeito pleno, muitas pessoas só começam a se sentir melhor após duas semanas. Porém, para sentir o efeito completo do fármaco, o paciente pode levar até 6 a 12 semanas. Ainda assim, se o paciente não referir alívio de seus sintomas após quatro semanas de tratamento, o psiquiatra pode aumentar a dose, adicionar uma nova medicação ou simplesmente substituir a anterior. É importante ter em mente que a resposta aos antidepressivos é individual e que o tratamento pode levar semanas para ser ajustado.

A ocorrência de efeitos colaterais pode ser um motivo para substituição do medicamento. Alguns efeitos secundários desaparecem ao longo do tempo, mas outros não. Encontrar a medicação correta ou a combinação de medicamentos nas doses certas, por vezes, leva tempo e é necessário um pouco de tentativa e erro. O importante é não desanimar.

Este post também está disponível em: Espanhol

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