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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

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CHOQUE CIRCULATÓRIO

O choque circulatório, ou simplesmente choque, é um estado caracterizado por uma redução da perfusão de sangue nos tecidos, resultando em uma insuficiente oxigenação dos mesmos (hipóxia celular). A hipóxia se não revertida, leva a morte de células, que leva a morte de tecidos, que leva a falência múltipla de órgãos.

O choque circulatório está quase sempre associado a hipotensão, em geral menor que 90/60 mmHg (atenção, algumas pessoas podem ter níveis pressóricos próximo disto e não significar choque ou doença. Para ser choque tem que haver sinais de má perfusão).

Além da hipotensão, pacientes em choque costumam apresentar redução da produção de urina, fraqueza, diminuição do nível de consciência, alterações no padrão respiratório e uma pele fria e úmida.

Existem 3 tipos principais de choque:

Choque hipovolêmico: Quando há uma grande redução do volume de sangue circulante, seja por sangramentos, desidratação ou em grandes queimados.

Choque distributivo ou séptico: Quando há uma vasodilatação exagerada fazendo com que a pressão sanguínea caia apesar de volumes normais de sangue. É causado em geral por infecções bacterianas graves (sepse) ou anafilaxia (reação alérgica grave) (leia: O QUE É SEPSE E CHOQUE SÉPTICO ?)

Choque cardiogênico: Quando a bomba cardíaca falha e não consegue promover uma circulação adequada de sangue. Ocorre nos infartos extensos, na insuficiência cardíaca avançada, nas arritmias graves e na embolia pulmonar (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas)

Uma vez estabelecido o estado de choque, este deve ser rapidamente revertido e sua causa diagnosticada.

O tratamento básico do choque é reposição vigorosa de líquidos. Se isso não for suficiente, lançamos mão de drogas que aumentam a pressão arterial. Esses medicamentos são administradas por infusão contínua até que o organismo consiga novamente manter a pressão arterial controlada sem ajuda. Nos casos de choque séptico, é necessário também o tratamento com antibióticos potentes.

Doentes em choque muitas vezes precisam de ventilação mecânica e hemodiálise devido a falência dos pulmões e rins, respectivamente.

O choque é um estado muito grave com uma taxa de mortalidade elevadíssima, principalmente se o tratamento não for iniciado precocemente.

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